sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Cinemas do Rio - Parte 1: Os que deixaram saudades / Tijuca



BRUNI TIJUCA
Inaugurado na Praça Saens Peña em 1968, este cinema de 500 lugares, assim como a maioria das salas da rede Bruni, ficava situado dentro de uma galeria. Era um típico cinema de bairro: sem luxo, mas totalmente adequado aos padrões da época, além de ter uma boa bilheteria. Funcionou até 1997, quando virou laboratório de análises clínicas.


OUTROS CINEMAS
O adorável poeira TIJUQUINHA, um dos primeiros do bairro, funcionou de 1909 até 1966, quando foi demolido, deixando muitas saudades. O CINE BRITÂNIA (STUDIO TIJUCA), que funcionou de 1962 a 1981, e o CINEMA III (1975 a 1983) fecharam e deram lugar a igrejas protestantes. O COPER TIJUCA, especializado em filmes de arte e aberto em uma galeria em 1983, teve vida curta: encerrou suas atividades em 1988. Vale destacar também o CINE ROMA, inaugurado em 1962 e demolido em 1976. O primitivo CINE AVENIDA, que durou de 1919 a 1962, virou loja de roupas. E ainda havia o CINE SANTO AFONSO, que pertencia à igreja católica e funcionou de 1940 até início da década de 70, quando virou supermercado. 


Textos: Luis Mendes - jornalista, cinéfilo, estudioso e defensor dos cinemas de rua e proprietário da locadora cult Paradise Video

Foto:
CINEMA PARADISO (NUOVO CINEMA PARADISO, 1988)
Direção: Giuseppe Tornatore
Com: Salvatore Cascio (foto, direita), Phillipe Noiret (foto, esquerda) etc.