Copacabana, em seu auge, já
chegou a possuir quase vinte cinemas de rua. Depois do Centro e Tijuca, foi o
bairro de maior importância cinematográfica, tendo sido, portanto, a terceira
Cinelândia carioca. Seus cinemas, contudo, ao invés de serem reformados e
adaptados para os dias atuais, foram sendo exterminados a partir da década de
80, com a demolição-barbárie do Rian e o fechamento do Caruso. Já no século 21,
o descaso foi total com o fim do Copacabana e do Art Palácio.
Como alento, hoje só resta o
tombado Roxy e o minúsculo e aconchegante Joia. Ambos têm ótimo público e provam
que novas salas podem e devem ser inauguradas ou devolvidas ao bairro.
Copacabana, no frescor de seus 120 anos, merece!
Texto: Luis Mendes - jornalista, cinéfilo, estudioso e defensor dos cinemas de rua e proprietário da locadora cult Paradise Video (localizada em Copacabana)